Redes Sociais

Sem categoria

Rony. A Infância em Belém. A Fome. O Mecânico e o Mototaxista. O Atlético e o Protagonismo 

Publicado

em

Autor de um dos gols do Atlético-MG na goleada, por 4 a 0, em cima do Deportes Iquique, do Chile, na noite dessa quinta-feira, pela Sul-Americana, o atacante Rony relembrou a infância dura e revelou ter passado fome. “A maior dificuldade que passei, em termos de vida, foi ter passado fome. O interior do Pará é um dos mais pobres, bem carentes, em Magalhães Barata. Éramos uma família com poucos recursos. Minha avó faleceu, e a gente morava com ela”. disse em entrevista.

“A minha maior guerra foi a fome, é muito difícil, eu tinha oito, nove, dez anos, já entendia e não tinha o que comer. Foi muito difícil. Não tive nada de infância, brinquedos, essas coisas assim. Eu dou ao meu filho hoje o que eu não tive na minha infância. Agradeço a Deus por me proporcionar isso. Não foi fácil” Rony ainda lembrou que trabalhou de mototaxista antes de deslanchar no futebol. O atleta disse que usava o dinheiro do mototáxi para ir aos treinos.

Fui mototaxista em 2013. Acho que sou apaixonado por carro e moto, porque eu fui mecânico de moto e fazia bico de mototaxista. Era algo que eu tinha que fazer para eu me manter, para eu ter meu dinheirinho, eu gostava de fazer. Eu jogava na base do Remo, e eu tinha que ter meu dinheirinho. Às vezes, eu tinha que trabalhar e rodar de mototáxi para ter o dinheiro da passagem para o treino. Fazia esse sacrifício, na época não era fácil.”

Rony chegou ao Atlético nesta temporada e é protagonista. Ele já é o vice-artilheiro do time na temporada, com seis gols em 10 jogos. Aos 29 anos, acumula títulos de peso como Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Recopa e a própria Copa Sul-Americana.

Todos os direitos reservados © 2022 O Antagônico - .As Notícias que a grande mídia paraense não publica.
Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976