Nem todo blogueiro é jornalista. Assim como jornalismo não pode servir como instrumento de chantagem. Vejam só o que aconteceu no município de Tucuruí. O nacional Sandro André da Silva Ferreira foi detido e conduzido à delegacia local depois de ser flagrado rondando a casa do prefeito Alexandre Siqueira, marido da deputada federal recém-eleita, Andrea Siqueira.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pelo policial Marcelino Luciano dos Anjos Pereira, SUB TEN/PMPA, ao ser questionado sobre as razões de estar rondando as imediações da casa do gestor municipal, Sandro Ferreira, declarou que estaria trabalhando a serviço da ex-deputada estadual, Eliane Lima, adversária política do prefeito e que foi derrotada nas eleições municipais de 2020.
Apresentado na delegacia Sandro André se identificou como repórter fotográfico, no entanto, ele não apresentou qualquer documento que comprovasse a profissão. Muito pelo contrário, Sandro apresentou uma CNH vencida desde 2019. (FOTO ABAIXO)
Para os policiais civis ele apresentou versão contrária a do policial, dizendo-se vítima de sequestro e agressão física. Exageros e excessos a parte qualquer agressão física ou psicológica deve ser combatida e apurada com rigor, punindo-se os responsáveis, doa a quem doer.
Neste caso, em especial as evidências levam a crer que se trata de flagrante perseguição sistemática ao prefeito da cidade, visando as eleições municipais de 2024. Essas evidências foram solenemente ignoradas por alguns veículos de comunicação e entidades da capital que embarcaram na história contada por Sandro Ferreira sem averiguar, a fundo, os fatos.
Necessário se faz frisar que não há justificativa para um “repórter fotográfico” está seguindo os passos de um gestor municipal, ainda mais se tratando da região do Lago, onde três prefeitos já foram assassinados.
Com todo este enredo ficou patente que o homem levado à delegacia pela polícia militar não é e nunca foi jornalista, tratando, se, evidentemente, de um cabo eleitoral fazendo filmagens da intimidade do prefeito para futuro uso político. Trocando em miúdos uma mistura grotesca de falsidade ideológica com politicagem.