Depois da operação da PF no Tribunal de Justiça do Pará e na casa de 10 desembargadores, muitos começam a tomar coragem e denunciar. Um exemplo disso é que o advogado Mário David Prado Sá ingressou na corregedoria da corte com um pedido de providências em decorrência de ilegalidade no processo nº 0007638-64.2016.8.14.000, envolvendo o Igeprev, em tramite junto ao Segundo Grau do TJPA, sob relatoria da presidente do TJ, desembargadora Célia Regina Pinheiro, que, a rigor, deveria se declarar suspeita em causas envolvendo o estado, uma vez que tem uma irmã lotada na Casa Civil. O curioso é que, como o 2º Grau não tem corregedoria, o pedido foi encaminhado para a presidência do TJE do Pará, ou seja, para a própria Célia Regina.
A bem da verdade, é no mínimo estranho a celeridade de tramitação em alguns processos que tramitam no 2º Grau e a demora injustificada de outros. Um dos exemplos é o recurso de Novo Progresso onde a pecuarista Poliana Pereira de Andrade pede a reintegração de uma fazenda.
O processo dormita no gabinete do desembargador Almicar Roberto Bezerra Guimarães, sem prazo para despacho. Enquanto o desembargador não examina os pedidos, a pecuarista vai sofrendo, na pele, as consequências nocivas e nefastas da lentidão do judiciário paraense. Recorrer a quem??