Na capital das mangueiras, até as pedras sabem que a empresa Intelpark, de propriedade do empresário Henrique Nassar – embora registrada em nome de um funcionário –, enfrenta dezenas de processos judiciais de clientes, referentes à qualidade da prestação dos seus serviços de estacionamento. No entanto, o processo mais notável é o movido pela INFRAERO. Até 2023, a Intelpark operava o estacionamento do Aeroporto Internacional de Belém, uma mina de ouro de mais de 22 mil metros quadrados, através de um Termo de Concessão de Uso.
Contudo, a INFRAERO entrou com uma ação no TRF-1 requerendo a reintegração de posse da área, alegando que a HMSN Parking LTDA, razão social da IntelPark, deixou de cumprir suas obrigações contratuais, violando as cláusulas do contrato firmado entre as partes. Como resultado, o contrato foi rescindido após um processo administrativo em 24 de novembro de 2022.
A INFRAERO argumenta ainda que, mesmo após notificação da rescisão, a empresa não desocupou o imóvel. Isso não impediu a realização de uma nova licitação para a concessão da área, a qual foi concluída, homologada e adjudicada em 2023. A nova concessão foi concedida à MAAT Logística e Serviços Aeronáuticos LTDA, exigindo a liberação imediata da área para início do novo contrato.
Em março do ano passado a justiça federal decidiu a favor da INFRAERO, emitindo o mandado de reintegração de posse. Henrique Nassar, conhecido por resolver questões com a Prefeitura de Belém com o velho “jeitinho marajoara”, apesar de sofrer esse revés judicial aparentemente não foi afetado financeiramente. Tanto que , logo após a decisão judicial, Nassar comprou mais uma potente Ferrari para desfilar pela mangueirosa. Quem pode, pode !!!