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Parauapebas. A Prefeitura. O Royalty da Mineração. Os R$ 83 Milhões. Os Repasses. O Segundo Melhor do Ano 

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R$ 83,97 milhões. Esse é o valor que a Prefeitura de Parauapebas vai receber por estes dias a título de parcela da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), conhecida popularmente como royalty de mineração. Não é o maior valor da história, mas é o segundo melhor repasse do ano, atrás apenas do recebido em fevereiro, R$ 87,575 milhões. É um bom dinheiro nesta reta final de ano, no melancólico término da administração de Darci Lermen, que, como em 2012, não conseguiu fazer sucessor.

Com muitos altos e baixos este ano — aliás, com mais baixos que altos —, os royalties distribuídos à Prefeitura de Parauapebas chegaram a uma espécie de “fundo do poço” em junho, quando o montante apurado foi de R$ 41,473 milhões, menos da metade do repasse deste mês de outubro. Era muito pouco para um município habituado a conviver com, pelo menos, R$ 65 milhões mensais.

Até mês passado, inclusive, Parauapebas havia perdido o posto para Canaã dos Carajás como o maior produtor de recursos minerais e, por efeito, perdido o bastão de maior receptáculo de royalties de mineração. Agora, Parauapebas voltou a ser quem mais recebe Cfem, embora o valor produzido em minérios esteja em empate técnico com Canaã. No acumulado do ano, Parauapebas totaliza R$ 630,57 milhões em royalties.

A Terra Prometida vai embolsar R$ 70,641 milhões este mês, praticamente um repeteco do mês passado, quando o faturamento foi de R$ 70,047 milhões em royalties. É o segundo melhor valor do ano e proporcionalmente muito para um município com, por enquanto, menos de 100 mil habitantes. Ao todo, em dez meses, a Prefeitura de Canaã dos Carajás terá embolsado a “bagatela” de R$ 624,277 milhões em Cfem até outubro.

Outra também que vai receber uma bolada é a Prefeitura de Marabá, com R$ 14,209 milhões, o terceiro maior repasse em 2024 até o momento. Esse montante é apenas por produção mineral, uma vez que Marabá ainda faz jus a alguns milhões por mês por ser diretamente impactado pela circulação de minério extraído em Parauapebas sobre os trilhos da Estrada de Ferro Carajás (EFC). A soma dos royalties por produção em Marabá é de R$ 109,671 milhões até outubro.

A lista de prefeituras milionárias pelas bênçãos dos royalties não para por aí. Vão receber “boladinhas” nos próximos dias Curionópolis, com R$ 4,392 milhões; Terra Santa, R$ 2,244 milhões; Juruti, R$ 1,517 milhão; Paragominas, R$ 1,443 milhão; e Oriximiná, R$ 1,183 milhão. Ao todo, 50 prefeituras paraenses vão dividir R$ 180,823 milhões em Cfem, um dos maiores “maços” de dinheiro este ano.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976