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O TJ do Pará. A Lentidão do PJE. O Robô Migrador e o Novo Projeto

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Os advogados paraenses continuam sofrendo, e muito, com a instabilidade diária do PJE (Processo Judicial Eletrônico). Segundo o TJE do Pará, a instabilidade não prejudica somente os causídicos, uma vez que a mesma tem comprometido a produtividade uma vez que o robô migrador somente funciona com o PJE em pleno funcionamento.

Nos horários de pico (10h às 14h) a capacidade de migração do robô diminue. Em algumas ocasiões os documentos ficaram desordenados . Processos volumosos ou com muitas mídias que o tornam pesado, precisam ser migrados em parte porque travam no robô e não concluem a migração.

Por conta da situação, O Tribunal de Justiça publicou Portaria, nesta quinta-feira, 21, autorizando a implementação do Projeto Indexação de Processos com IA – INDIA, apresentado pelo Secretário de Informática, Diego Baptista Leitão, cujo objetivo é realizar, de maneira automatizada, a indexação dos processos digitalizados, que antes era feita manualmente.

Segundo o TJE, analisando a evolução do processo de virtualização dos processos judiciais ano a ano, desde 2017 quando foi iniciado, até 15 de junho de 2022, “é evidente a mudança de patamar que a implantação do Robô Migrador 4.0, proporcionou ao processo de virtualização dos processos judiciais nos primeiros 4 anos (2017, 2018, 2019 e 2020) em que não existia o Robô, a média de virtualização de processos judiciais era de 26,5 mil por ano” Diz o Tribunal frisando que a partir de julho de 2021, quando o Robô começou a funcionar, foram virtualizados pouco mais de 297 mil processos judiciais.

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976