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A PF. A Operação. O 1º Tenente. A Cocaína no Açaí. A Investigação em 3 Países

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A Operação “Tropical Norte” deflagrada pela Polícia Federal em 2022, que resultou na prisão de quatro paraenses, entre eles o 1º tenente da Polícia Militar do Pará, Aderaldo Pereira de Freitas Neto, é considerada uma das maiores ações já realizadas para coibir o tráfico de drogas, reunindo autoridades do Brasil, Espanha e Portugal.Recentemente, dando continuidade as investigações, foram realizadas incursões coordenadas na Espanha e em Portugal.

Vinte buscas domiciliárias foram realizadas na Espanha (províncias de Málaga, Córdoba, Madrid, Cantábria e Vizcaya) e quatro em Portugal (Cascais e Sintra), resultando em 24 detenções. Mais de 73kg de metanfetamina, cinco armas de fogo e mais de 116 mil euros em numerário foram apreendidos.

Outros sete integrantes da mesma quadrilha já haviam sido presos na Espanha, Portugal e Brasil.Esta série de detenções soma-se à apreensão, em junho de 2022, no porto de Sine sáns, Portugal, de 800kg de cocaína ocultos em meio a uma carga de açaí congelada, originária do Brasil.

No âmbito das atividades de informação em curso com forças de segurança correlatas, a Europol desenvolveu informações robustas sobre o tráfico internacional de droga de uma rede brasileira de criminalidade organizada que opera em vários países da União Europeia.

Um dos principais investigados, o 1º tenente Aderaldo Pereira Neto, tinha contato direto com produtores de cocaína no Brasil e em outros países sul-americanos e era responsável pela preparação e embarque de cocaína em contêineres marítimos com destino aos principais portos europeus. Em agosto de 2022, a Europol reuniu os investigadores da América do Sul e Europa, que desde então, têm trabalhado em conjunto para estabelecer uma estratégia conjunta para derrubar toda a rede.

A Europol tem fornecido desenvolvimento e análise contínuos de informações para apoiar os investigadores. Durante o dia de ação no Brasil, dois de seus oficiais foram destacados para auxiliar as autoridades nacionais, garantindo a rápida análise de novos dados que estavam sendo coletados durante a ação.

Participaram na investigação as seguintes autoridades: 

•             Brasil: Polícia Federal 

•             Espanha: Guarda Civil

•             Portugal: Polícia Judiciária

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976