Um policial penal enviou e-mail para O Antagônico afirmando estar sendo vítima de retaliação e perseguição por parte da diretora Rita Canto de Cássia. O denunciante relata que é policial penal efetivo desde 2019, do primeiro concurso do antigo cargo de agente penitenciário. Ele diz que foi punido pela corregedoria, sendo a pena agravada pelo corregedor geral Renato Nunes Vale, que é procurador autárquico do Estado do Pará.
“Fui condenado por questionar e me recusar a ser transferido por uma permuta ilegal”, diz o denunciante afirmando que Rita Canto de Cassia, não servidora de carreira, sendo DAS da Seap. “A Remoção foi feita de forma de punição, sem observar normas básicas de direito administrativo, sem motivação, sem solicitação de permuta, com abuso de poder“. Diz a mensagem do denunciante frisando que a SEAP alegou que a remoção foi feita por segurança, com um relatório do setor de inteligência, mas, nos autos, não havia relatório nenhum.
O denunciante afirma que Rita de Cássia, que tem parentesco com uma pessoa importante do governo, o transferiu apenas para “trazer seus conhecidos para perto”. Ainda segundo o relato, a diretora tem contra si várias denúncias de assédio, mas que nunca foram investigadas pela corregedoria.
O denunciante relata que, por conta da punição, não pôde se inscrever em um curso aberto pela Seap para especialização operacional, do Grupo de Ações Penitenciárias – GAP. E tem mais: a corregedoria não forneceu cópia do processo para que o denunciante pudesse se defender. O Antagônico aguarda nota da Seap sobre o assunto e deixa aberto o espaço para, caso queira, a diretora Rita de Cássia se manifeste sobre a denúncia.