Não existe situação ruim que não possa piorar: a promessa de ter valores de patrocínios e cotas de competições nacionais livres de bloqueios na temporada 2024, após o Remo quitar dívidas trabalhistas na gestão de Fábio Bentes, não aconteceu. Em entrevista ao jornalista José Maria Trindade, da Rádio Marajoara, o presidente do Remo Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, disse que o Leão Azul vem sofrendo com bloqueios na Justiça do Trabalho, que o valor gira em torno de R$2 milhões.
O clube teve cotas do pagamento bloqueadas pela Justiça, referentes ao Governo do Estado via Banpará e Funtelpa em relação ao Campeonato Paraense, além de 60% da cota da Copa do Brasil 2024.
“A dificuldade continua. Principalmente eu e o Glauber temos enfrentado situações difíceis, pois infelizmente ainda existem pendências na Justiça do Trabalho e nosso dinheiro ainda não foi liberado, eu não recebi um tostão ainda do Governo do Estado, do Parazão e também a nossa cota da Copa do Brasil, que recebemos apenas 40%. A dificuldade existe ainda, mas estamos trabalhando”, comentou.
Tonhão informou que o dinheiro vai para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e que existem pendências em relação ao INSS de antigos credores azulinos.
“Não é por culpa do governo, não. O governo, a Funtelpa e o Banpará têm pago, mas o dinheiro vai para a Justiça do Trabalho. O Remo saldou [dívidas trabalhistas] junto aos credores (jogadores), mas existem pendências em relação a INSS desses atletas no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e estamos trabalhando para que possa ser liberado esse dinheiro o mais rápido possível”, disse.
O jornalista levantou o valor de R$2 milhões, que estariam bloqueados pela Justiça e Tonhão confirmou: “Acredito que sim”, falou.