Neste domingo, 18, as salas de prova nas capitais brasileiras será palco de um momento decisivo para milhares de bacharéis em Direito: a realização de mais uma edição do Exame Nacional da Magistratura (Enam). Promovida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), a prova é pré-requisito obrigatório para quem deseja trilhar o caminho da magistratura. No Pará, 1.297 candidatos(as) confirmaram presença — um número expressivo, que revela o interesse crescente da juventude jurídica por um dos postos mais respeitados do serviço público.
Ao todo, 42.905 pessoas se inscreveram no exame em todo o país, entre elas 7.633 pessoas negras, 1.971 pessoas com deficiência e 97 indígenas. A Região Norte, com 4.438 candidatos(as), mostra que, mesmo diante de desafios históricos de acesso, a busca por representatividade no Judiciário segue firme.
A prova objetiva conta com 80 questões de múltipla escolha e exige domínio sobre Direito Constitucional, Administrativo, Processual Civil, Civil, Penal, Empresarial, Direitos Humanos, além de Noções Gerais de Direito e Formação Humanística. Para ser aprovado(a) na ampla concorrência, o(a) candidato(a) deve acertar pelo menos 70% da prova. Já os(as) candidatos(as) negros, indígenas ou com deficiência podem ser aprovados com 50%.
O exame será realizado simultaneamente nas 27 capitais, inclusive em Belém, no horário das 13h às 18h, na faculdade Fibra. Como de costume, a organização do Enam mantém regras rigorosas para garantir a lisura do processo. Os(as) candidatos(as) devem portar apenas caneta esferográfica de tinta azul ou preta, feita de material transparente, e documento oficial com foto. Aparelhos eletrônicos, relógios, livros e outros itens estão proibidos e o descumprimento dessas normas pode resultar em eliminação imediata.