A liberação de Diego Kós Miranda da prisão, ocorrida na madrugada de domingo, 02, quando expirou o mandado de prisão temporária, expedido pelo juiz Heyder Tavares, está envolta em mistério e muito mal explicada. Isso porque, segundo apurou O Antagônico, na sexta-feira, 01, um dia antes de acabar o prazo de prisão temporária, Heyder Tavares teria, a pedido do Ministério Público, decretado duas prisões preventivas, que não tem prazo de validade. No entanto, até o presente momento, O Antagônico não conseguiu confirmar se as prisões realmente foram decretadas.
Em contato com a SEAP, uma fonte disse que até a meia-noite de sábado, 01, momento em que expirou a temporária, não havia, no sistema, nenhum mandado de prisão contra Kós Miranda e Giseanny Valéria, motivo pelo qual os dois foram colocados em liberdade. ” não existe, até o momento, nenhum Mandado de Prisão no sistema”. Disse a fonte reiterando a O Antagônico que em breve a SEAP irá divulgar uma nota sobre o assunto e que o Ministério Público já teria entrado no caso e iria ouvir, ainda hoje, o servidor que consultou o sistema no momento da liberação de Kós Miranda. Como os processos estão em sigilo, não é possível afirmar, até o presente momento, se a soltura ocorreu dentro da legalidade ou se houve falha (do sistema ou de um servidor público).