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Ananindeua. Os Policiais. A Morte do Adolescente. O Clamor por Justiça

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O Antagônico publica abaixo texto encaminhado a nossa redação pedindo justiça pela morte de um adolescente, fato ocorrido em Ananindeua na última quarta-feira, 25. Deixamos aberto aqui o espaço para, caso queiram, os policiais envolvidos se manifestem. Leia abaixo o texto publicado no Instagram, nas redes da mãe do adolescente (@sueidymarilia no Instagram), na manhã de domingo,29, com a hashtag #justiçapelodavi :

“No dia 25/10/2023, durante uma abordagem policial, um adolescente foi morto e um mototaxista detido, nas proximidades da ponte do rio Maguari próximo ao Condomínio Super Life Ananindeua. O fato, a princípio noticiado como suposta perseguição após um assalto, se contradiz aos áudios e vídeos de testemunhas, onde os dois homens abordados não oferecem qualquer resistência e ainda assim um deles, o menor, é executado no chão.

Por trás da matéria, que divulgou indevidamente o nome do adolescente e o classificou como “assaltante”, existiu um garoto que teve a vida covardemente interrompida, um atleta, um estudante, um filho, um irmão que não apresentava qualquer registro policial que o desabonasse. Dezesseis anos era a idade dele. Segundo o ECA, seres humanos na fase da infância e adolescência são sujeitos de direitos em condição peculiar de desenvolvimento, que demandam proteção integral e prioritária por parte da FAMÍLIA, SOCIEDADE e do ESTADO. Esse mesmo ESTADO, que devia proteger o adolescente, o matou sem chances de defesa, diante da SOCIEDADE e sem ouvir sua FAMÍLIA.

O relato da GU da VTR 3009, 30º BPM, ASP Fontenelle, SGT Jardel, CB Cirqueira e SD Rerison, na Polícia Civil, se contradiz aos áudios e vídeos de testemunhas, e ao próprio Registro da Ocorrência no CIOP, que só ocorreu 1 hora após o ocorrido. Além disso, estranhamente, a viatura que executou o adolescente não era da área, mas do Júlia Sefer.

Nem o adolescente e nem o mototaxista tinham passagem pela polícia, ainda assim, o Tenente-Coronel Drago, Cmt do 29BPM, se manifestou na TV aberta, em vários canais, confirmando o suposto assalto, perseguição e troca de tiros, que jamais existiram. O que se viu, segundo as testemunhas, foi a moto parar de imediato quando da abordagem policial e na sequência vários disparos com o menor rendido, inclusive já deitado no chão. No corpo do adolescente havia marcas de tiro no peito, na costela e na perna. Uma execução sumária. Clamamos por Justiça.”

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Jornalista responsável: Evandro Corrêa- DRT 1976